Vamos voltar aos ecos
Nasci no asfalto, quer dizer, não tive aquela infância na terra pisando no chão, subindo em árvores (não tanto quanto eu queria), não sei pescar e nunca matei um passarinho acho isso uma crueldade; mas me lembro do asfalto dos caminhões passando na rua e próximo onde eu morava tinha um rio (poluído lógico), canalizado que sempre enchia.
Avenida de um lado, avenida do outro, cruzamentos perigosos, mas mesmo assim era a minha rua. Tinha um amigo quase vizinho, a casa dele era um sobrado, gigante para mim, um castelo, e os brinquedo, que brinquedos, não que eu não tivesse, mas os brinquedos dos outros parece melhor, não parece... eu corria para lá, corria para cá, a gente brincava e brincava; mas um dia parou um caminhão grande em frente a casa dele, tipo báu e depois deste dia eu nunca mais vi ele, hoje nem seu nome eu lembro, mas lembro dos brinquedos...
1 Comments:
É engraçado meu amor, vc falar que nasceu no asfalto... nasceu no asfalto, mas nunca pertenceu verdadeiramente a ele... No fundo, você sempre pertenceu à terra, ao pé no chão... isso quando não voa pelos ares, pois creio que toda a natureza é seu domínio... na verdade por todo lugar que você passa, tudo vai ficando mais florido...
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